terça-feira, 11 de outubro de 2011

A Sociedade Medieval

 

“Sociedade feudal” é o termo usado para descrever a sociedade medieval. Tratava-se de um sistema ou organização baseado na atribuição de um pedaço de terra em troca de serviços. Na sociedade feudal, um dos conceitos base era o de lealdade.
O rei fazia doações de terra aos nobres do reino. Estes prometiam, em troca, defender o rei com soldados. Por sua vez, os nobres dividiam a sua terra com os cavaleiros. Na base desta organização social encontravam-se os camponeses, que trabalhavam a terra mediante promessa de protecção.

O padre, o cavaleiro e o camponês são três figuras que exprimem o essencial da Idade Média em termos de organização social. Estas ordens equivaliam a três actividades distintas: os que rezam, os que combatem e os que trabalham.

Os eclesiásticos consagravam a sua vida às tarefas espirituais e intelectuais. Podiam ser seculares, ou seja, viver na vida comum, como párocos ou ser regulares. Estes últimos eram monges e obedeciam a regras. Alguns viviam em minúsculos mosteiros, outros conheciam o luxo das catedrais e dos grandes centros de peregrinação. Todos se consagravam a missões sociais e eram sacerdotes, médicos, professores e conselheiros. Nenhum monge tinha bens próprios. As terras e casas o­nde viviam e a roupa e objectos que utilizavam só à Igreja pertenciam.

Os que combatiam eram os homens de guerra e tinham por missão garantir a paz. Os cavaleiros eram uma elite guerreira e tinham um importante estatuto na sociedade. A cavalaria representava o difícil equilíbrio entre a elegância e a brutalidade. Era o ideal de um mundo que vivia constantemente em guerra.

A maior parte das pessoas eram camponeses pobres. Cultivavam a terra e trabalhavam para um pequeno número de grandes proprietários de terras, que eram também chefes militares, geralmente cavaleiros. Em contrapartida, estes davam-lhes protecção contra os ataques inimigos.

Sem comentários:

Enviar um comentário