Feliz Natal, cheio de presentes no sapatinho!
Bom Ano Novo
sábado, 17 de dezembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Jogos de História
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terça-feira, 8 de novembro de 2011
O Expansionismo Europeu
A Europa no Século XV
O Conhecimento do Mundo
- Conhecimento muito reduzido
- Desconhecimento do continente americano
- Pouca informação sobre a África e a Ásia
- Mitos e lendas sobre o desconhecido
- Os mapas medievais tinham falta de rigor
- Pensava-se que os oceanos Atlântico e Indico estavam unidos e incomunicáveis.
Objectivos da expansão
- Procura de ouro face ao crescimento das trocas comerciais;
- A busca de acesso directo às especiarias.
Motivações portuguesas
- A burguesia queria ter acesso ao ouro africano, às especiarias, açúcar e plantas tintureiras, escravos e regiões produtoras de escravos;
- A nobreza pretendia aumentar os seus domínios senhoriais e obter novos cargos e títulos;
- O clero, espalhar a fé cristã.
A prioridade portuguesa
- Tradição marítima e bons portos de mar;
- Paz política e estabilidade governativa;
- Acesso a conhecimentos técnicos no domínio da navegação (herança judaica e muçulmana);
- Divulgação e conhecimento de instrumentos de navegação como o astrolábio, a bússola e o quadrante;
- Bons conhecimentos de astronomia e cálculo matemático;
- Aperfeiçoamento da construção naval: caravela com a utilização do leme central e da vela triangular.
A Conquista de Ceuta: Motivações
- Boa localização estratégica (Norte de África, junto ao Estreito de Gibraltar);
- Ponto de chegada das rotas caravaneiras, vindas do interior de África;
- Zona rica em cereais.
Resultados:
- Facilidade na conquista;
- Os muçulmanos desviaram as rotas para outras cidades;
- Os campos de trigo foram devastados e abandonados:
- Ceuta, tornou-se uma ilha cristã no meio de um mar de muçulmanos.
Expansão e Mudança nos Séculos XV e XVI
As primeiras viagens de descobrimento
- Foram da iniciativa de D. Henrique, D. Pedro e do próprio rei (D. Duarte) e de alguns particulares;
- As primeiras viagens foram de exploração marítima, junto à costa;
- Em 1434, Gil Eanes, passou pela primeira vez o Cabo Bojador dando início às viagens de descobrimento.
Os arquipélagos da Madeira e dos Açores
- Descoberta da Madeira (1419)
- Descoberta do Açores (1427)
- Por serem desabitados, foi necessário proceder à sua colonização;
- As ilhas foram entregues a nobres a quem eram doadas grandes extensões de território, os capitães-donatários.
- Os primeiros foram João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira na Madeira e Gonçalo Velho, de Santa Maria e S. Miguel nos Açores.
- Muitos portugueses e alguns estrangeiros se fixaram-se nesses territórios.
Principais produções dos arquipélagos
- Na Madeira, a vinha e a cana-de-açúcar;
- Nos Açores, os cereais, plantas tintureiras e a criação de gado
A política africana de D. Afonso V
- 1460 – Abrandamento da expansão marítima com a morte do infante D. Henrique, e ao desinteresse do rei Afonso V pelas viagens de descoberta.
D. Afonso V
- Promove expedições militares ao Norte de África
- Conquista das cidades de Alcácer Ceguer, Arzila e Tanger;
- Arrendamento da expansão marítima a Fernão Gomes, um rico burguês de Lisboa;
- O contrato obrigava à exploração anual de 100 léguas para sul e ao pagamento de uma avultada quantia.
- Foi explorado o Golfo da Guiné, e descobertas várias ilhas, entre elas S. Tomé e Príncipe.
D. João II
- Traçou como objectivo principal chegar à Índia
- Dispunha de condições económicas e científicas favoráveis;
- Organizou três expedições decisivas:
- Viagens de Diogo Cão que explorou o litoral de Angola;
- As expedições por terra de Pêro da Covilhã e Afonso de Paiva;
- A viagem de Bartolomeu Dias em 1488 em que dobrou o Cabo das Tormentas (Boa Esperança) e permitiu a ligação dos oceanos Atlântico e Indico que ficava quase certa a esperança de chegar à Índia.
A Rivalidade Luso Castelhana e o Tratado de Tordesilhas
- A rivalidade entre Castela e Portugal quanto à posse de territórios descobertos começa já no século XIV;
- O Tratado de Alcáçovas (1479), estabeleceu um primeiro entendimento entre os dois estados. Castela reconhece o direito de Portugal aos territórios a sul das Canárias.
- Cristóvão Colombo descobre a América em 1492, pensando ter atingido a Índia;
- Em 1494 é assinado o Tratado de Tordesilhas que divide o mundo em dois hemisférios.
- Portugal ficava então, com as terras e os mares descobertos a 370 léguas a ocidente das ilhas de Cabo Verde.
A Preparação da Viagem para o Oriente
- Após a assinatura do Tratado de Tordesilhas em 1494, D. João II iniciou a preparação de uma expedição que levasse os seus navios à Índia.
- Nessa data os portugueses já possuíam informação suficiente para a navegação no oceano atlântico, na arte de navegar e na cartografia;
- As informações preciosas das expedições de Bartolomeu Dias e Pêro da Covilhã foram fundamentais para a preparação da viagem de Vasco da Gama.
- Em Julho 1497 sai uma armada de Lisboa, comandada por Vasco da Gama em direcção à Índia;
- Em Maio de 1498, Vasco da Gama chega a Calecut, ligando pela 1ª vez a Europa à Ásia pela Rota do Cabo.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Palavras Cruzadas e Jogos sobre História
Espreita este sítio na internet e aprendes a jogar: http://sites.google.com/site/aragaojorge/home
terça-feira, 11 de outubro de 2011
"Da fome, da peste e da guerra, livrai-nos Senhor!"
Esta era a prece mais ouvida durante o século XIV, devido à crise económica que se abateu sobre a Europa e que provocou grandes fomes e doenças epidémicas, das quais se destaca a peste negra que vitimou um terço da população.
A estas calamidades juntou-se uma outra não menos violenta e dramática: a Guerra dos Cem Anos que acabou por ter repercussões em quase todos os países, inclusivé nos da Península Ibérica, com as guerras fernandinas.
Perante a miséria, o desespero e o medo da morte, as populações agitam-se e revoltam-se contra os ricos e poderosos que sempre as exploraram.
Em Portugal vivia-se idêntica crise económica e social, agravada com a crise política que se seguiu à morte de D. Fernando, em Outubro de 1383.
A herdeira legítima do trono português era a filha de D. Fernando e de D. Leonor Teles, casada uns meses antes com o rei de Castela. Segundo o estabelecido no contrato de casamento, enquanto D. Beatriz não tivesse um filho maior, Portugal seria governado por D. Leonor, a rainha viúva.
Mas o povo não gostava de D. Leonor! Já em 1372, os mesteirais de Lisboa, seguidos depois pelos de Santarém, Alenquer, Tomar e Abrantes, se tinham manifestado violentamente contra o casamento de D. Fernando com D. Leonor, ousadia que foi duramente castigada.
Em 1383, o povo, a burguesia e alguns membros da baixa nobreza não se conformavam com o governo de D. Leonor, favorável aos interesses de Castela e da grande nobreza senhorial, tecendo então uma conspiração para matar o Conde João Fernandes Andeiro, amante e principal conselheiro político da rainha viúva. Esta conspiração foi chefiada por Álvaro Pais, rico burgês de Lisboa e Chanceler de D. Pedro e D. Fernando.
Para executar o plano da morte do Conde Andeiro foi escolhido D. João, Mestre da Ordem Militar de Avis, filho ilegítimo de D. Pedro e meio-irmão de D. Fernando.
O povo de Lisboa apoiou a morte do Conde Andeiro e passou a ter o papel mais importante na condução dos acontecimentos que se seguiram. Perante o alarme para acudirem ao Paço a fim de evitar a morte do Mestre por traição do Conde e da Rainha, os populares de Lisboa aclamam-no e proclamam-no "Regedor e Defensor do Reino" , obrigando alguns burgueses receosos a aceitar esta decisão.
Seguiram-se revoltas populares que alastraram por todo o país, dirigidas sobre - tudo contra os poderosos nobres e clérigos que recusavam aderir à causa do Mestre. O Bispo de Lisboa foi uma das muitas vítimas que morreu às mãos da vingança popular.
O país ficou dividido quanto à sucessão ao trono. A maior parte da nobreza apoiava D. Beatriz e o povo, a burguesia e a baixa nobreza apoiavam o Mestre de Avis.
O descontentamento popular e os impulsos revolucionários são depois canalizados para a defesa da independência de Portugal, quando o rei de Castela invade o país e cerca Lisboa, em 1384, para defender o direito ao trono da sua mulher, D. Beatriz .
Após longos meses de cerco a Lisboa, os exércitos castelhanos retiram-se com medo da peste que entretanto se tinha declarado e em Março de 1385 as Cortes reuniram em Coimbra a fim de escolher um rei entre os vários candidatos ao trono. Graças aos argumentos do Doutor João das Regras, foi aclamado rei o Mestre de Avis, com o nome de D. João I.
Mas o rei de Castela não se conformou com a decisão das Cortes portuguesas e voltou a invadir Portugal com um exército poderoso, no qual se incluíam alguns nobres portugueses que apoiavam D. Beatriz .
Em 14 de Agosto de 1385, os exércitos castelhano e português defrontaram-se em Aljubarrota, acabando a batalha com a vitória dos portugueses e a confirmação da independência de Portugal. Na preparação desta batalha destacou-se a estratégia e técnica militar do quadrado, levada a cabo por D. Nuno Álvares Pereira.
A Sociedade Medieval
“Sociedade feudal” é o termo usado para descrever a sociedade medieval. Tratava-se de um sistema ou organização baseado na atribuição de um pedaço de terra em troca de serviços. Na sociedade feudal, um dos conceitos base era o de lealdade.
O rei fazia doações de terra aos nobres do reino. Estes prometiam, em troca, defender o rei com soldados. Por sua vez, os nobres dividiam a sua terra com os cavaleiros. Na base desta organização social encontravam-se os camponeses, que trabalhavam a terra mediante promessa de protecção.
O padre, o cavaleiro e o camponês são três figuras que exprimem o essencial da Idade Média em termos de organização social. Estas ordens equivaliam a três actividades distintas: os que rezam, os que combatem e os que trabalham.
Os eclesiásticos consagravam a sua vida às tarefas espirituais e intelectuais. Podiam ser seculares, ou seja, viver na vida comum, como párocos ou ser regulares. Estes últimos eram monges e obedeciam a regras. Alguns viviam em minúsculos mosteiros, outros conheciam o luxo das catedrais e dos grandes centros de peregrinação. Todos se consagravam a missões sociais e eram sacerdotes, médicos, professores e conselheiros. Nenhum monge tinha bens próprios. As terras e casas onde viviam e a roupa e objectos que utilizavam só à Igreja pertenciam.
Os que combatiam eram os homens de guerra e tinham por missão garantir a paz. Os cavaleiros eram uma elite guerreira e tinham um importante estatuto na sociedade. A cavalaria representava o difícil equilíbrio entre a elegância e a brutalidade. Era o ideal de um mundo que vivia constantemente em guerra.
A maior parte das pessoas eram camponeses pobres. Cultivavam a terra e trabalhavam para um pequeno número de grandes proprietários de terras, que eram também chefes militares, geralmente cavaleiros. Em contrapartida, estes davam-lhes protecção contra os ataques inimigos.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Os Romanos na Península Ibérica
O grande Império dos Romanos incluía também a península Ibérica. A sua conquista não foi fácil, tendo demorado quase dois séculos. Entre as tribos que mais resistiram ao domínio Romano conta-se a dos Lusitanos, povo de pastores que habitava a Norte do Tejo. Comandados por Viriato, os Lusitanos distinguiram-se pela sua bravura e determinação.
A Civilização Romana
Para visualizar informação sobre a Civilização Romana, experimenta clicar no seguinte endereço:
http://www.slideshare.net/cattonia/a-civilizao-romana
http://www.slideshare.net/cattonia/a-civilizao-romana
sábado, 29 de janeiro de 2011
A Civilização Grega
A Civilização Grega
A economia da civilização grega era baseada no cultivo de oliveiras, trigo e uvas. Nas artes temos como destaque a cerâmica, arquitectura, dramaturgia, poesia e esculturas em mármores. Cada cidade-estado tinha sua própria forma político-administrativa, organização social e deuses protectores.
O principal objectivo da educação grega era preparar o rapaz para ser um bom cidadão. A educação era baseada em modos militares e dava-se ênfase à educação física. Um jovem ateniense entrava na escola aos 6 anos e ficava aos cuidados de um pedagogo. Estudava literatura, música escrita, matemática e educação física; além disso decorava muitos poemas. Quando os jovens atingiam 18 anos eram recrutados para o serviço militar, onde permaneciam por dois anos. A civilização grega antiga teve influência na linguagem, na política, no sistema educacional, na filosofia (Platão e Sócrates são os filósofos mais conhecidos deste período), na ciência, na tecnologia, na arte e na arquitectura moderna.
As classes sociais da sociedade grega variavam de uma cidade Estado para outra. Atenas contava com três classes:
Sociedade de Atenas:
Eupátridas – (cidadãos) – Aqueles cujos antepassados foram os fundadores de Atenas.
Metecos (estrangeiros) – Sem privilégios políticos. Podiam, entretanto, exercer actividades sociais e intelectuais, serem comerciantes e artesãos.
Escravos – Composta por quase 50% da população.
Sociedade de Esparta:
Espartanos – Classe social dominante, eram donos das melhores terras e se dedicavam exclusivamente à vida militar.
Periecos – Eram livres, possuíam terras, mas não tinham direitos políticos. Não podiam casar com espartanos e trabalhavam na agricultura, no comércio e no artesanato, além de pagar impostos aos espartanos.
Hilotas – compunham a grande massa da população. Eram servos do Estado e estavam ligados à terra que cultivavam.
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