terça-feira, 17 de abril de 2012

A Sociedade Europeia do Antigo Regime
Sociedade constituída por três Ordens ou Estados: Clero Nobreza e Povo
Características:
  • Sociedade altamente hierarquizada;
  • Elementos com funções específicas;
  • Elementos com direitos e deveres próprios;
  • Não há praticamente, mobilidade social;
  • Posição marcada pelo nascimento e não pela fortuna.




Absolutismo Régio e Mercantilismo


Características:
  • Concentração dos poderes nas mãos dos reis - legislativo, executivo e judicial.
  • Autoridade total do rei;
  • Poder baseia-se no Direito Divino;
  • O Rei confunde-se com o Estado.


Formas de Ostentação do Poder:
  • Luxo e fausto
  • Grandiosidade da Corte.

O Mercantilismo

Principio Teórico: A riqueza de um país reside na quantidade de metais preciosos (ouro) nos cofres do Estado.


Medidas tomadas:
  • Criação de Companhias Comerciais;
  • Políticas Proteccionistas (com medidas de isenção de impostos);
  • Desenvolvimento das manufacturas
  • Monopólios
  • Isenção de impostos aos produtos manufacturados nacionais
Objectivo: Balança Comercial Positiva.


O Mercantilismo português


Em Portugal vivia-se neste período essencialmente da agricultura, sendo que as terras pertenciam quase exclusivamente às ordens privilegiadas. Assim, não se retirava grande rendimento das terras, permanecendo muitas delas, incultas.

A economia portuguesa dependia quase exclusivamente dos tráfegos comerciais, sobretudo dos produtos ultramarinos.

A crise comercial que se abateu sobre o comércio do açúcar do Brasil, face à concorrência do comércio das Antilhas (1669), levou a que, fossem tomadas medidas de cariz mercantilista.

Da responsabilidade do Vedor da Fazenda D. Luís de Meneses (na imagem), foram tomadas as seguintes medidas:
·         Industrialização do país, com o apoio às manufacturas de lanifícios;
·         Monopólio do fabrico de tecidos à manufactura da Covilhã;
·         Protecção à industria da seda;
·         Impulso a outras industrias de fitas, chapéus, vidros, curtumes.
·         Publicação das Leis Pragmáticas que proibiam o uso de tecidos de lã e de outros artigos de vestuário de origem estrangeira.

Causas da falência das medidas mercantilistas em Portugal


  • Os ingleses diminuem a importação de vinhos portugueses em resposta à protecção das lãs portuguesas e à proibição de importar lãs inglesas;
  • Os grandes produtores de vinho portugueses (nobres), contestam o proteccionismo industrial;
  • A assinatura do Tratado de Methuen ( que prejudicou a industria nacional mas estimulou a produção do vinho do Porto).
  • A descoberta das minas de ouro e de diamantes do Brasil que inundou os mercados, dinamizou o comércio e terminou com a política de proteccionismo económico.
 Portugal, Sociedade e Poder

Grande influência das ordens privilegiadas do Clero e da Nobreza
·         Ordens com privilégios seculares;
·         Grande poder económico;
·         Vastos rendimentos;
·         Prestígio e poder;
·         Limitam o poder do monarca.

A Burguesia
·         Camada da população cada vez mais influente;
·         Exerce cargos públicos (magistrados, juristas, médicos…);
·         Grande dificuldade em ascender socialmente.


Os monarcas portugueses
·         Exerciam o poder de forma absoluta e paternalista (o rei, como um pai, pretendia merecer o amor dos seus súbditos);
·         Os monarcas, sobretudo, D. João V (na imagem), passou a dirigir o poder de forma pessoal, ostentando uma imagem de grandeza e opulência.


O Despotismo Pombalino

  • Ascensão de Pombal através da confiança de D. José I
  • Grande poder de decisão após o sismo de 1755
Medidas tomadas pelo marquês de Pombal

  • Fortalecimento do Estado
  • Modernização de país
  • Favorecimento da burguesia e das actividades económicas
  • Reforço do aparelho do Estado (organismos que controlam a administração e das actividades do reino).